Preocupações com a oferta seguem latentes por conta de origens asiáticas, além do petróleo e câmbio
As cotações futuras do açúcar operam com alta expressiva nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de sexta-feira (1º). O mercado do adoçante avança ainda com foco nos temores com a oferta por conta de origens asiáticas, além do petróleo e câmbio.
Por volta das 12h52 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York tinha valorização de 2,27% no dia, cotado a 25,59 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato tinha alta de 1,32%, negociado a US$ 712,40 a tonelada.
O tempo seco nas origens asiáticos, associado ao fenômeno climático El Niño, segue sendo monitorado pelos operadores e pode impactar a oferta. Justamente por conta disso, a Índia, segunda maior exportadora global, pode proibir exportações na nova safra.
“O mercado continua sustentado pela preocupação com as colheitas na Índia e na Tailândia, uma vez que o tempo seco ameaça reduzir a produção”, destacou a agência Reuters.
No financeiro, o adoçante também encontra suporte nesta sexta-feira. O petróleo salta mais de 1%, o que impacta nos preços dos combustíveis. Além disso, o dólar tinha leve queda sobre o real, o que tende a desencorajar as exportações das commodities.