No Paraná as ofertas continuam a R$ 1.800, mas moinhos continuam tentando comprar a R$ 1.700/1730 CIF
No mercado do trigo do Rio Grande do Sul, a queda do dólar reduz R$ 10,00/t no porto, enquanto foram vistos alguns cancelamentos de compras, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Embora muito barulho de vendas para fora do estado, a qualidade do trigo gaúcho acaba sendo um impeditivo. Muitos moinhos que compraram trigo, cancelaram contratos ou embarcaram apenas uma parte. Exportação indicou R$ 1.620,00 porto para embarque e pagamento fevereiro. Moinhos indicaram R$ 1.650,00 CIF moinho. Vendedor pede R$ 1.600,00 ou mais interior”, comenta.
Em Santa Catarina os moinhos continuam tentando se abastecer no RS. “Trigo gaúcho pedidas estão no mínimo a R$ 1.600,00 +135 frete até o leste do estado. Relatos de compra entre 6-10 mil tons no RS nesta sexta-feira. A exportação não está mais demandando trigo para o porto de Imbituba-SC. Os preços pagos aos agricultores oscilam entre R$ 88,00/saca em Chapecó a R$ 83,50 em Concórdia”, completa.
No Paraná as ofertas continuam a R$ 1.800, mas moinhos continuam tentando comprar a R$ 1.700/1730 CIF. “Mais vendedores estão pedindo R$1.800,00- alguns FOB, outros CIF, mas não soubemos de novos negócios nesta terça-feira. Evidentemente que todos os moinhos continuam tentando se cobrir a preços ao redor de R$ 1.730/1750 CIF, mas cada vez com menos sucesso. As indústrias de ração também no Paraná começaram a fazer contas sobre a possibilidade de uso de trigo nas suas formulações, embora ainda não tenhamos notícias de negócios realizados”, indica.
“Com pouca ou nenhuma disponibilidade, porque suas safras foram duramente atingidas, primeiro pela seca e depois pelo excesso de chuvas de setembro, os estados de SP, MG, GO e MS estão com preços estáveis. Em São Paulo, o último preço disponível no atacado em Itaberá foi de R$ R$ 104,40/saca; de R$ 104,40 em Itararé, R$ 108,00 em Paranapanema e R$ 104,40 em Taquarituba, recuo de 1,04%. Em Minas Gerais, se manteve em R$ 108,00 em Iraí de Minas”, conclui.
Fonte: Agrolink