O mercado ponderou a possibilidade de mudar a área de milho para soja, causando queda de preços
Na Bolsa de Chicago, a soja começa a semana em baixa, com queda no petróleo e possibilidade de mais área da oleaginosa, segundo informações da TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em queda de 1,84% ou 31,0 cents/bushel a $ 1658,0. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda de 0,10%, ou $ 1,50 cents/bushel a $ 14c70,0. O contrato de farelo de soja fechou em queda de 1,90% ou 8,9/ton curta a $ 459,3 e o contrato de óleo de soja fechou em queda de 0,96% ou $ 0,72/libra- peso a $ 74,40”, comenta.
O mercado ponderou a possibilidade de mudar a área de milho para soja, causando queda de preços e a queda do petróleo aumentou a pressão. “Dados semanais da FAS mostraram que 766.232 toneladas de soja foram exportadas até a semana encerrada em 07/04. Isso foi 741k acima na semana passada e de 337k durante a mesma semana do ano passado. A China foi o principal destino da semana com 424.449 T do total. O USDA também adicionou 4k T aos relatórios anteriores, o que levou o total do ano comercial para 44.939 MT até 4/7. Isso é 78,1% do total previsto do WASDE, em comparação com o ano passado, quando os 54,99 MT foram 88,6% da previsão de abril”, comenta.
“Na China os futuros do suíno vivo e do amido iniciam a semana em queda. O banco Nomura estima que mais de 200 milhões de pessoas na China estão sob algum tipo de lockdown ou quarentena. Em Cantão, o centro de exposição será transformado em hospital de campanha”, conclui a consultoria agroeconômica.
Fonte: Agrolink