Mercado acompanha de perto as importações chinesas e se a China vai continuar com o baixo percentual
O mercado acompanha de perto as importações chinesas e se a China continuar com o baixo percentual de compra, principalmente dos Estados Unidos, preços devem continuar em queda. É o qu projeta o boeltim de grãos AgroConab de outubro. Também são acompanhados de perto a safra de soja americana e possíveis aumentos de produtividade para a safra 2021/22; o plantio de soja no Brasil, para a safra 2021/22, que também deve influenciar nos preços internacionais e os elevados preços de farelo e óleo de soja que devem dar sustentação aos preços.
Segundo o boletim os preços internacionais em queda por quatro meses consecutivos alcançam menor patamar de 2021 motivados por: aumento dos estoques de passagem norte-americanos na safra 2021 e 2022; bom desempenho de colheita americana da safra 2021/22; baixos esmagamentos e importações chinesas; aumento na estimativa de produção de soja para a safra 2021/22 na América do Sul. A soja paga ao produtor do MT (R$/60kg) foi cotada em setembro a R$ 163,57, uma queda -0,91% no mês mas elevação de 20,76% no ano.
A estimativa para a safra 2021/22 é de recorde de 140,75 milhões de toneladas. Assim, em 2022 a estimativa de esmagamento é de 52,62 milhões de toneladas, caso o percentual de biodiesel passe para B14. As exportações de soja em 2022 deve chegar a 87,44 milhões de toneladas, com a China importando aproximadamente 70% do total. A tendência atual é de inversão de posição, com preços internacionais devendo subir um pouco, mantendo-se acima de US$ 12/bushel. O mercado espera novas compras chinesas para tomar direção
Fonte: Agrolink