O mês de abril foi longo para aqueles que têm nos Feijões uma atividade importante no seu dia a dia
A safra de feijão do Paraná normalmente é baixista e, segundo o Instituo Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), alguns fatos explicam. “Primeiro que há por parte de produtores e compradores a memória de que isso sempre ocorre, uma vez que ela inicia no momento quando há pouca disponibilidade de produto no Brasil. Segundo, que ela é o início, nos levantamentos da CONAB, de uma safra de 8,5 milhões de sacos. Destes, 3,69 milhões no Paraná”, comenta.
“Terceiro, a qualidade, tendo em vista que no sudoeste, sobretudo, há necessidade de muitos produtores diferentes formarem uma carga com variação óbvia do padrão e cor. Na sequência, a colheita na região do Araguaia, em Goiás, trará um dos melhores Feijões produzidos no Brasil”, completa a entidade.
O mês de abril foi longo para aqueles que têm nos Feijões uma atividade importante no seu dia a dia. Seja produtor ou comerciante, a grande maioria dos empacotadores observou que este mês de abril iniciou com os valores muito acima da média para este período dos últimos anos. “A expectativa de entrada da segunda safra inibiu em grande parte o varejo de repor e, por consequência, o empacotador de comprar um maior volume de produto. A média da primeira semana do mês foi de R$ 403,77 terminando em R$ 377,49 com baixa de 6,45%”, indica.
Durante o período analisado, foi observada uma queda de 9,74% nos preços médios do Feijão-preto. Na primeira semana, o preço médio registrado foi de R$ 308,71, enquanto na última semana, esse valor diminuiu para R$ 278,31. Essa variação indica uma redução significativa nos preços, o que pode ser positivo para os consumidores que buscam adquirir esse tipo de feijão. A diminuição nos preços pode refletir diversos fatores, como sazonalidade na produção, alterações na oferta e demanda, entre outros.
Fonte: Agrolink