Milho sobe na B3 com previsões das safras
As previsões para safras na América do Sul permanecem baixas e o milho aumenta ganhos na B3, de acordo com o que informa a TF Agroeconômica. “Há algum tempo vimos relatando aqui sobre a situação de secas, que tem levado pressão ao mercado de milho. Tanto para a soja, quanto para o milho, foram previstos por órgãos números bem abaixo daqueles estimados anteriormente, onde no Brasil, as projeções foram de, em média, até 10 milhões a menos na soja, e 8,5 milhões no milho”, comenta.
“Mesmo com o bom cenário da safrinha, especula-se que, com a demanda mundial, este não seja suficiente para conter totalmente o movimento de preços. O movimento tem levado a pressão aos mercados, que no dia de hoje, também refletem o cenário internacional, com animosidades entre Rússia e Ucrânia. No fechamento de mercado, um tom de alta para os principais vencimentos, que fecharam o dia de negociações conforme segue: o vencimento março/22 era cotado à R$ 97,43 com alta de 0,30%, o maio/22 valia R$ 95,60 com valorização de 0,56%, o julho/22 era negociado por R$ 90,10 com elevação de 0,52% e o setembro/22 tinha valor de R$ 89,60 com ganho de 0,32%”, completa.
Chicago tem milho em forte alta, puxado pelo trigo, petróleo e Ucrânia. “A cotação do milho para março22 fechou em forte alta de 3,36% ou 22,0 cents/bushel a $ 676,25. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 3,13% ou $ 20,25 cents/bushel a $ 667,25. O USDA informou que 1.577 MT de milho foram embarcados durante a semana encerrada em 17/02. Isso representou um aumento de 8,3% na semana e de 23% em relação à mesma semana do ano passado. A China foi o principal destino da semana com mais de 555 mil T do total. O Japão também foi enviado”, conclui.
Fonte: Agrolink