Milho recuou novamente na B3

a Bolsa de Chicago, o cereal fechou o dia, a semana e o mês em baixa

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho recuou novamente, mais 2,17% na esteira das quedas do dólar e de Chicago, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado futuro do milho na B3 seguiu a forte queda em Chicago (-4,56%) e do dólar (-1,19%), que tiraram toda a competitividade do milho brasileiro no exterior, deixando as indústrias locais mais confortáveis”, comenta.

“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento julho/23 fechou a R$ 53,30, baixa de R$ -1,18 no dia e baixa de R$ -2,83 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 55,13, baixa de R$ -1,14 no dia, baixa de R$ -4,88 na semana; novembro/23 fechou a R$ 59,12, baixa de R$ -1,00 no dia e baixa de R$ -4,05 na semana”, completa.

Na Bolsa de Chicago, o cereal fechou o dia, a semana e o mês em baixa com aumento de área cultivada nos Estados Unidos. “A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de – 4,56% ou $ -26,50 cents/bushel a $ 554,50. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -6,39 % ou $ -33,75 cents/bushel a $ 494,75”, indica.

“O milho negociado em Chicago fechou o dia, a semana e foi o único grão negociado na CBOT a fechar o mês em baixa. O cereal fechou a quarta forte queda consecutiva, o que fez zerar os ganhos do mês de junho. Se antes a melhora nas condições climáticas já estavam pressionando as cotações, o aumento de área plantada divulgado pelo USDA essa sexta-feira foi o xeque-mate para o milho no período. Nem mesmo os estoques finais abaixo do esperado conseguiram segurar a queda. Com isso o contrato de milho para dezembro23 fechou em baixa de -6,39% ou $ -33,75 cents/bushel na semana e – 5,17% ou $ -27,00 cents/bushel no mês”, conclui.

Fonte: Agrolink

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