Em relação ao milho paraguaio, os preços sobem US$ 12/t no Oeste do PR e US$ 5/t no Oeste de SC
Os prêmios caíram forte na Argentina e se fizeram sentir mais agudamente nesta terça-feira, segundo o que nos informa a TF Agroeconômica. “A alta das cotações das cotações em Chicago (+1,34%) não compensou os baixos (ou ausência dos) prêmios e, com isto os preços do milho argentino voltaram a cair US$ 9/t para US$ 293/t FOB ou US$ 344/t CIF portos brasileiros ou R$ 96,36 contra R$ 99,53/saca, do dia anterior”, comenta.
“A cotação de maio também subiu US$ 9/t para US$ 293/t; junho subiu US$ 1/t para US$ 304 e julho também subiu US$ 1/t para US$ 304/t; agosto foi cotado a US$ 302 e setembro a US$ 304. Os embarques Panamax também recuaram forte para em US$ 301 maio; para junho permaneceu inalterado em US$ 311; julho subiu US$ 6/t para US$ 307/t; agosto e setembro foram cotados a US$ 308/t”, completa.
Em relação ao milho paraguaio, os preços sobem US$ 12/t no Oeste do PR e US$ 5/t no Oeste de SC. “Semana continuam com preços mais elevados, como mostra nossa tabela ao lado. Milho paraguaio no Brasil, especialmente na região oeste do Paraná, com alta de US$ 12 por tonelada para entregas em abril/maio e US$ 8 para entregas em junho/setembro. Em Santa Catarina alta U$5 para abril/maio e baixa U$5 para julho/setembro. Exportações paraguaias estáveis, via rio Paraguai”, indica.
“Uma piora dos ativos de risco e o fortalecimento da moeda americana no exterior, na esteira de discurso duro de dirigente do Federal Reserve, fizeram o dólar reduzir bastante o ritmo de queda ao longo da tarde de hoje e tocar pontualmente o terreno positivo. Mas o sinal de baixa acabou prevalecendo e a divisa emendou o segundo pregão seguido de perdas ante o real. Operadores voltaram a relatar entrada de fluxo estrangeiro, dada a atratividade das taxas de juros locais, e fechamento de câmbio por exportadores”, comenta.
Fonte: Agrolink