O mercado doméstico de arroz se mantém na calmaria nas principais praças de comercialização do país, com cotações oscilando de forma mista
Na média do Rio Grande do Sul, principal referencial nacional, a saca finalizou a quinta-feira (19) cotada a R$ 70,77, alta de 0,62% em relação a semana passada, 2,88% mais baixo frente ao mesmo período do mês anterior e 15,15% inferior quando comparado ao mesmo período do ano passado.
“Diante do eminente aperto monetário europeu e da alta generalizada das commodities, o real ganhou força, levando o dólar abaixo da linha dos R$ 4,90”, explica o analista e consultor de SAFRAS & Mercado, Evandro Oliveira.
Apesar da dificuldade do câmbio em se manter acima dos R$ 5,00, os impactos do pacote anti-inflacionário mexicano já são sentidos no mercado orizicultor brasileiro, onde o embarque de 30 mil toneladas de arroz para o México foi confirmado pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz). O pacote de medidas que visa conter o avanço dos preços de produtos básicos no país norte-americano acaba contribuindo para enxugar a oferta do cereal no Brasil, melhorando a remuneração do produtor.
Conforme a Emater, a colheita de arroz atinge 98% da área no Rio Grande do Sul. Na semana passada, eram 97%. Em igual momento do ano passado, eram 99 colhidos. A média para o período é de 98%. As informações são do boletim semanal da Emater/RS.
Fonte: Agência SAFRAS | Portal do Agronegócio