Além disso, o Brasil tem visto um aumento na produção de feijão
De acordo com o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE), o mercado de feijão terminou a semana com estabilidade e viés de alta nos preços. A demanda robusta por todos os tipos de feijão tende a manter esse cenário positivo. As exportações de feijão ao longo do ano têm demonstrado claramente o potencial do mercado internacional para o Brasil. Com exportações de 161 mil toneladas e receita de US$ 147 milhões até agosto deste ano, o Brasil já enviou feijão para mais de 50 países, com destaque para o México, que entrou pela primeira vez entre os principais destinos.
A pesquisa do IBRAFE revelou que o México, que enfrentou uma quebra significativa na produção no final do ano passado, tem se tornado um destino importante para o feijão brasileiro. No âmbito do projeto Brazil Superfoods, o Brasil conseguiu estabelecer parcerias sólidas e promover os feijões brasileiros. Os resultados foram notáveis, com US$ 28 milhões em exportações para o México, sendo 95% desses valores referentes ao feijão-preto. O crescimento do mercado internacional é evidente, com uma taxa composta de crescimento anual de 4,5%, totalizando um mercado de US$ 15 bilhões.
Além disso, o Brasil tem visto um aumento na produção de feijão, incentivado pelo IBRAFE e pelos exportadores. Desde 2021, o país tem aumentado sua área de cultivo de feijão-preto, substituindo as importações da Argentina. Os produtores brasileiros têm agora a confiança de que o mercado interno está seguro e que os excedentes não dependerão de preços mínimos governamentais. Para aqueles interessados em participar deste mercado promissor, o caminho envolve o fortalecimento das relações comerciais e o aproveitamento das oportunidades de exportação oferecidas pelo mercado internacional.
Fonte: Agrolink.