Os produtores de feijão-carioca estão apressando a colheita e venda do produto
O mercado de feijão-carioca no Brasil encontra-se em um momento de certa tensão, segundo o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe). Os empacotadores estão aguardando baixas nos preços para aumentar o volume de compras sem receio de recuos futuros nos preços. Essa espera tem criado um ambiente de apreensão, ainda que todos reconheçam que os preços tendem a se acomodar em valores mais baixos, seja mais rápido ou mais devagar.
No caso do feijão-preto, os levantamentos realizados pelo Ibrafe na semana passada indicam uma quebra maior na produtividade do que tem sido admitida. Enquanto a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) estimou uma produção de 589 mil toneladas na segunda safra, o Ibrafe considera que a colheita total de feijão-preto da segunda safra será de 470 mil toneladas. Essa diferença significativa destaca a necessidade de revisar as estimativas de produção para refletir uma quebra maior na produtividade do feijão-preto.