No Paraná, a Coopavel estima quebra de 50 a 55% nas lavouras de milho e soja
No estado do Rio Grande do Sul, em relação ao milho, a Emater estima perdas de 50% para regionais como Passo Fundo e Santa Maria, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Em poucos lotes ainda restantes para comercialização da safra velha e pouquíssimo milho da safra verão. Ouve-se muito pouco e os negócios tem andando a passos curtos. Em Erechim, 500 toneladas foram vendidas ao preço de R$ 95,00, e no fevereiro, rumores de que 4 mil toneladas tenham sido realizadas a R$ 95,00”, comenta.
Em Santa Catarina, segundo Secretaria e Cooperativa Aurora, a quebra pode ser de 50% no estado. “O vice-presidente de negócios da Cooperativa Aurora e o secretário de Estado da Agricultura discutiram, no dia de hoje, formas de atenuar os impactos da seca no estado de Santa Catarina. Entre os temas, revelou-se que a ministra Tereza Cristina deverá estar em Chapecó na próxima semana, e estimou-se uma quebra na ordem de 700 mil toneladas. Com isto, a expectativa inicial 3 milhões deve ser reduzida para 2,3 milhões”, completa.
No Paraná, a Coopavel estima quebra de 50 a 55% nas lavouras de milho e soja. “No Paraná, a Coopavel, uma cooperativa da região oeste do estado, também publicou suas estimativas sobre a quebra nas safras de milho e soja. Segundo esta, o prejuízo aos produtores rurais pode chegar a R$ 175 milhões, somente no milho, já que a quebra deverá ser de até 55%. Aponta ainda que, na região, a expectativa de colher cerca de 180 sacas por hectare, não deve ultrapassar 90 nesta safra”, indica.
“Novas necessidades de compra surgem entre as indústrias, embora as mesmas apresentem-se reticentes em pagar acima de R$ 97,00 a saca. Entre os vendedores do estado, a pedida é de R$ 100,00 ou acima. No porto, em uma entrega junho indica-se em média R$ 81,50; agosto a R$ 82,30; setembro a R$ 83,10 e outubro a R$ 82,80. Não ouvimos reportes de negócios”, conclui.
Fonte: Agrolink