Em agosto, estima-se que o país asiático adquiriu somente 5 mil toneladas do Brasil
A maior consumidora da pluma, a China, tem se mantido discreta nas compras das fibras americana e brasileira. Em agosto, estima-se que o país asiático adquiriu cerca de 90 mil toneladas da fibra, sendo 25 mil toneladas dos EUA, 5 mil toneladas do Brasil e o restante, de outros países.
Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) o volume escoado em ambos os países (EUA e Brasil) é inferior ao visto no mesmo período do ano passado e em relação à média dos últimos cinco anos. Mesmo com a China apresentando sinais de demanda aquecida durante o ano – realizando leilões de estoques antigos – o atraso na colheita do algodão no Brasil e os baixos estoques da fibra nos EUA, limitaram o volume com destino ao país asiático neste período.
Além disso, os problemas logísticos, como falta de contêiner e navios parados em portos, seguem sendo um ponto de atenção para o fluxo do escoamento. “Por fim, para setembro, os dados preliminares já apontam um avanço no volume destinado para a China, devido à maior disponibilidade da pluma no Brasil e nos EUA”, destaca o Imea.
Fonte: IMEA
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