Cana deve se recuperar em 2022/23

Depois da queda nesta temporada, TCH deve ter alta de pelo menos 8,5% na próxima safra

A safra atual foi marcada pela dicotomia entre boas condições de mercado e preços remuneradores e baixas produtividades em todo o Centro-Sul.  Seca e geadas tiveram impacto negativo na produtividade. No acumulado abril a novembro, o TCH (tonelada de cana por hectare) apresentou queda de 13% em comparação com o mesmo período de 2020/21. O ATR (açúcar total recuperável) manteve-se em patamar levemente inferior (-2%) ao da safra 20/21 e deverá fechar próximo a 138 kg/t. O TAH (tonelada de açúcar por hectare) atingiu 9,3 t/ha e é o menor valor médio das últimas 15 safras.

É o que mostram os dados do boletim “De Olho na Safra”, divulgado hoje (17/12) pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), com base nos dados do benchmarking agronômico da empresa.

Para 2022/2023, a expectativa do CTC é de que a produtividade dos canaviais da região Centro-Sul deva apresentar recuperação de pelo menos 8,5%, uma vez que o setor já vivenciou situação similar em safras anteriores.

Segundo Luiz Paes, Diretor Comercial do CTC, diferentemente das condições vivenciadas no passado, tem-se verificado maior investimento nos canaviais, em consequência das melhores remunerações do açúcar e do etanol, resultando no maior uso de produtos biológicos, adubos foliares, além de manejo de base (nutrição e controle do mato) e aumento da proporção de variedades modernas, que refletirá positivamente na produtividade das próximas safras.

Além disso, as condições climáticas devem ser mais favoráveis à cultura de cana no primeiro trimestre de 2022, segundo projeções do Sistema TempoCampo.

 

Fonte: Agrolink

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