No curto prazo, ainda há incertezas quanto ao volume a ser colhido, sobretudo no Brasil
O setor cafeeiro nacional deve registrar novamente um ano desafiador. No curto prazo, ainda há incertezas quanto ao volume a ser colhido, sobretudo no Brasil. Do lado da demanda, a economia mundial registrando crescimento tímido e o cenário inflacionário são fatores que podem atrapalhar o consumo de café ao longo do ano.
Conforme dados do boletim informativo do Cepea, o setor cafeeiro nacional deve registrar novamente um ano desafiador. No curto prazo, ainda há incertezas quanto ao volume a ser colhido, sobretudo no Brasil. Do lado da demanda, a economia mundial registrando crescimento tímido e o cenário inflacionário são fatores que podem atrapalhar o consumo de café ao longo do ano.
O 1º Levantamento da Safra de Café 2023 da Conab, indicou que para uma produção de 54,94 milhões de sacas de café beneficiado. Mesmo neste ano de bienalidade negativa, a previsão inicial sinaliza uma produção 7,9% superior à colhida em 2022, que fechou em 50,9 milhões de sacas. Nas análises do mercado de café realizadas pela Conab, o Brasil, maior produtor mundial do grão, seguido pelo Vietnã e Colômbia, exportou 39,8 milhões de sacas de 60 quilos de café em 2022, o que representa uma queda de 6,3% na comparação com o ano anterior. Essa queda na exportação, de acordo com o Boletim, resulta do declínio da taxa de câmbio no Brasil e da redução da oferta interna no período. Com o real mais forte em relação ao dólar em 2022, o interesse pela exportação de café perdeu força na comparação com o ano anterior.
Fonte: Agrolink